O ensaísta, jornalista e académico
Millière Guy (Marselha, 1950), conhecido pelo estudo do fenómeno islâmico, decidiu exilar-se nos Estados Unidos. O autor, que tem vivido sob a constante ameaça de retaliação dos activistas muçulmanos, revelou a um jornalista americano que ele e a sua sua família são objecto de ameaças de morte, enquanto o governo francês se mostra relutante ou incapaz de garantir a sua segurança. "Tenho a sensação de que a Europa está à beira do colapso. Talvez seja tarde demais, vemos a mudança acontecer muito rapidamente. Na França há 570 "zonas proibidas" e, na prática, são áreas praticamente regidas pela lei islâmica. Recebo mensagens em árabe." Também
Laurence Marchand-Taillade, secretária nacional do Partido de Esquerda Radical, vive sob protecção policial. Com o apoio do Ministério do Interior, forçou a Irmandade Muçulmana a renunciar a uma conferência de três fundamentalistas islâmicos na reunião anual dos muçulmanos do Norte (RAMN). Os islamistas em questão defendem a pena de morte para os homossexuais, denunciando a "coligação de infiéis" contra o Estado islâmico e afirmam que os judeus são um "fermento de destruição das nações".O escritor
Michel Houellebecq também vive sob protecção policial desde a publicação de
Submissão, o seu último livro. Na mesma situação se encontra
Eric Zemmour, jornalista e autor de
Le Suicide Français.
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