A imagem

 

Kissinger, amigo da China

Morreu Henry Kissinger. Com uma visão estratégica excecional, fez contribuições históricas para a normalização das relações China-EUA, disse Xi Jinping. O presidente chinês enviou uma mensagem de condolências ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nesta quinta-feira (30), pela morte do ex-secretário de Estado dos EUA . Na sua mensagem, Xi disse que Kissinger era um estrategista mundialmente renomado e um velho amigo e bom amigo do povo chinês. Observando que Kissinger sempre será lembrado pelo povo chinês, Xi disse que a China está pronta para trabalhar com os Estados Unidos para levar adiante a causa da amizade entre os dois povos e promover o desenvolvimento sólido e estável das relações China-EUA, de modo a beneficiar os dois povos e fazer a devida contribuição para a paz mundial e o desenvolvimento.

Para muitos militantes de esquerda, Kissinger foi um criminoso. Ao serviço dos Estados Unidos. Mas o que é Biden, Clinton ou Nixon? Só que Kissinger era mais inteligente. "As contribuições de Kissinger como Secretário de Estado incluem o apoio a Israel durante a Guerra Árabe-Israelense de 1973, as chamadas missões diplomáticas de intermediação em todo o Oriente Médio, o estabelecimento de relações com a China e a política de distensão com a antiga União Soviética", afirma o órgão de informação russo Sputnik.

 

Mudança geracional

 A maioria dos adultos americanos não estaria disposta a servir nas forças armadas se os EUA entrassem numa grande guerra, revelaram sondagens recentes, enquanto a confiança do público nas forças armadas parece estar a diminuir. Em 2023, o Exército e a Força Aérea ficaram aquém dos respetivos objetivos em cerca de 10.000 recrutas, enquanto a Marinha ficou aquém dos respetivos objetivos em cerca de 6.000. Desde 1987, o número de pessoal em serviço ativo caiu 39 por cento. Especialistas dizem que tais deficiências são preocupantes num cenário global cada vez mais volátil, com a liderança americana insegura. De acordo com a Newsweek, especialistas dizem que há uma combinação complexa de fatores que contribuem para as questões de recrutamento militar, incluindo a adaptação de suas mensagens para uma geração-alvo mais jovem, mais absorta em tecnologia moderna e histórias de suposto marketing "acordado" prejudicando o recrutamento, bem como um impacto econômico. 

Revistas

 

Marisol

Em exibição no Museu de Belas Artes de Montreal, até 24 de Janeiro encontra-se uma retrospectiva da artista Marisol que é um dos ícones enigmáticos da arte pop. Marisol nasceu em Paris, filha de pais venezuelanos, e passou a juventude entre Caracas, Nova Iorque e Los Angeles. Frequentou a École des Beaux-Arts de Paris antes de se estabelecer em Nova Iorque no início dos anos 1950, estudando com Hans Hofmann e desenvolvendo o seu interesse pela escultura. Os seus primeiros trabalhos são fortemente influenciados pela pintura expressionista abstrata e pela arte pré-colombiana que ela descobriu em exposições nas viagens ao México. As suas impressionantes figuras totêmicas em tamanho real consistem em montagens de mídia mista que combinam madeira com desenho, pintura e objetos encontrados num estilo satírico. Muitos deles retratam o papel da mulher na sociedade.

Marisol tornou-se famosa não apenas por seus trabalhos ousados, mas também pelo lugar que ocupou no cenário artístico de Nova Iorque onde conheceu Andy Warhol, que a incluiria em vários de seus filmes. Em 1968, representou a Venezuela na Bienal de Veneza e foi uma das quatro mulheres entre os 149 artistas selecionados para a exposição daquele ano em Kassel, Alemanha. 

Luis Vidal

Nasceu em Barcelona em 1970. É um dos artistas espanhóis com maior projeção internacional. Já expôs na Alemanha, Dinamarca, Canadá, Brasil e EUA. A sua obra, situada entre o compromisso social e as configurações artísticas mais inovadoras, gira em torno de questões socialmente controversas.

Projetos como “Umbilical Meninos” (2001) marcaram uma trajetória pessoal pouco convencional. Luis Vidal transita com desenvoltura pelos campos da escultura, instalação, gravura em couro e desenho; também faz circular o seu trabalho nos mais prestigiados museus e galerias internacionais. No entanto, o seu trabalho não se afastou dessa irritante qualidade subversiva, trilhando o seu próprio caminho sem ficar preso nas engrenagens da elite de colecionadores ou críticos de arte. Vidal é dotado de uma perspectiva mais global sobre a dura realidade que nos rodeia. A vida – em toda a sua violência interior, corrupção e luta sem fim entre o bem e o mal – é canalizada nas suas instalações não como um formalismo consagrado e provocativo, mas como uma experiência emocional em construção, que é, portanto, capaz de ser contemplada pelo espectador. com o necessário distanciamento crític

Shirin Neshat

 Os filmes de Shirin Neshat visualmente atraentes exploram a cultura do Islão, especialmente a condição das mulheres naquele mundo, onde elas têm mais poder do que muitas vezes se supõe. Ao questionar a política sexual, Neshat revela algo da condição coletiva, dos seus rituais, conflitos e emoções. Em Passage , um grupo de homens carrega um corpo envolto, num pano branco por uma praia. Distante um grupo de mulheres vestidas com xadores pretos cava uma cova com as mãos, enquanto uma criança organiza um círculo de pedras. Estas cenas mínimas e enigmáticas, com uma banda sonora assustadora de Philip Glass, foram filmadas na cidade costeira marroquina de Essaouira. O local onde Neshat trabalhou antes tem características semelhantes à paisagem. Mas a geografia é quase secundária em relação ao filme. Inspirado no conflito israelo-palestiniano, especificamente nas imagens televisivas de corpos erguidos durante os cortejos fúnebres, Passage pode ser o filme mais oportuno e comovente de Neshat até agora.

"A arte não é apenas estética. Não é uma ideia abstrata afastada da realidade da vida quotidiana como a guerra e a violência". Digo eu: temos de escolher um lado. Shirin Neshat ganhou o Leão de Ouro da Bienal de Veneza 1999.

Intifada

 

Free Palestine

 Ao vivo na cidade de Nova Iorque. As pessoas manifestam-se pela Palestina durante o evento 'Shut it Down' da Black Friday. Eles pedem um cessar-fogo contínuo e uma Palestina Livre. A partir do Washington Square Park, onde convergem os manifestantes e depois marcharão para demonstrar que não pode haver comércio ou negócios como de costume enquanto o genocídio ocorre. Contestam as mentiras da media corporativa.

Cat Power sings Dylan

 

David Ignatius

"David Ignatius, colunista de segurança nacional do Washington Post , tem sido um apologista do Pentágono e da Agência Central de Inteligência nas últimas décadas. No passado, ele defendeu o programa de assassinatos políticos da CIA, bem como o seu programa de tortura e abusos. Ele nunca condenou o treino de esquadrões da morte pela CIA na América Central e nunca deplorou o programa Phoenix durante a Guerra do Vietname, quando a CIA conduziu uma campanha paramilitar de interrogatórios, tortura e assassinato que teve como alvo muitas vítimas inocentes. Agora, ele tem um novo cliente – as Forças de Defesa de Israel – e as FDI não poderiam ter um estenógrafo melhor do que David Ignatius. .. Admite que está a olhar para a Guerra de Gaza “em grande parte através dos olhos israelitas” e, como resultado, credita às FDI a tentativa de “separar o Hamas da população civil, um preceito clássico da guerra de contrainsurgência”. Mas Israel não está a travar uma guerra de contra-insurgência; está a travar uma terrível guerra de contravalores e de contraforças que está a aniquilar a população civil e as infraestruturas". (Melvin A. Goodman, ex analista da CIA é pesquisador sênior do Centro de Política Internacional e professor de governo na Universidade Johns Hopkins.)

O poeta Mosab Toha

 O poeta palestino Mosab Abu Toha, sequestrado no fim de semana pelas forças israelenses enquanto tentava entrar no Egito com a sua família, foi libertado. Notícias de David Remnick e Diana Buttu sugerem que Abu Toha foi espancado e interrogado, juntamente com outras 200 pessoas, e depois libertado pelas FDI. Ele agora está recebendo tratamento médico e encontra-se com a sua família. O seu poema, “What Is Home?” está traduzido em 21 idiomas. Em 29 de outubro de 2023, Abu Toha postou um vídeo no Instagram da casa de sua família, agora destruída e reduzida a escombros, em Beit Lahiya, no norte de Gaza. “Aquela costumava ser minha casa”, diz ele, olhando por cima do ombro. “Não há nada, não há nada ali. Nem os meus livros. Nem as minhas heranças. Nem a cozinha. Nada.

Rosalia, o estilo

A cantora espanhola Rosalía nos Grammys Latinos 23 usou um vestido negro desenhado por Daniel Roseberry, o director criativo da Schiaparelli. No desfile Schiaparelli Ready-to-Wear Primavera/Verão 2024, realizado na Embaixada da Itália em Paris, Rosalia apresentou-se com uma jaqueta curta em sarja de algodão stretch preta adornada com bordados de fios dourados inspirados nos arquivos da Maison Schiaparelli, combinada com meia-calça preta e uma faixa preta com fechadura dourada. 

Arundhati Roy

A escritora indiana internacionalmente aclamada Arundhati Roy, vencedora do Prémio Booker de Ficção pelo seu romance O Deus das Pequenas Coisas  (1997), emitiu uma declaração fortemente formulada condenando o ataque homicida israelita à população de Gaza. A situação atual de Roy está ligada aos furiosos ataques em curso aos direitos democráticos em todos os países capitalistas. Ela transmitiu a sua mensagem sobre Gaza ao Festival de Literatura de Munique por vídeo, no dia 16 de Novembro. Enfrenta atualmente acusações sinistras e apresentadas pelo governo de ultra-direita do BJP na Índia por observações que fez em 2010 em relação à autodeterminação da Caxemira.  

A ativista dos direitos humanos fez um discurso fortíssimo em solidariedade  com o povo de Gaza e aos milhões de pessoas ao redor do mundo que se manifestam por uma cessar-fogo. Também aludiu  á repressão draconiana do governo alemão e ao financiamento contínuo da ocupação pelos EUA e outros países, afirmando que “Se permitirmos que este massacre descarado continue… algo na nossa moral será alterado para sempre”.

Indonésia com a Palestina

As maiores manifestações foram realizadas em Bekasi, uma cidade na periferia leste de Jacarta. Envolveu uma enorme multidão de pessoas com bandeiras e lenços palestinianos numa via principal do centro da cidade, provocando o encerramento de estradas. A media local estimou o comparecimento em dezenas de milhares. De acordo com o site local Detik News , os cartazes diziam: “Expulse os invasores israelenses da Palestina!” e “Boicote os produtos israelenses e seus apoiantes!” Grandes faixas foram penduradas pela cidade com os dizeres: “Bekasi Juntos com a Palestina”. A manifestação foi organizada pela Bekasi Alliance Cares for Palestine, que inclui vários grupos, entre eles a organização islâmica e o Conselho Ulema da Indonésia (MUI).

Pictures for Palestine

 Lançado no início desta semana, Pictures for Palestine reuniu um grupo internacional de 150 artistas que estão a vender as suas gravuras por 100 libras cada para ajudar na crise humanitária em Gaza.A venda está a angariar fundos para a Assistência Médica aos Palestinos (MAP) – uma instituição de caridade que antecede o ataque inicial para aqueles que viviam sob ocupação e que foi a primeira a chegar ao terreno quando o ataque militar começou. Continua a ser uma das poucas organizações que ainda funcionam, distribuindo suprimentos médicos, ajuda e alimentos dentro de Gaza à medida que a situação humanitária piora. Há fotos de Cindy Sherman, Carlijn Jacobs, Jet Swan, Ben Thomas e Jamie Hawkesworth, a de muitos outros.

A imagem

 A artista Marina Abramovich numa roupagem vermelha do estilista Yohji Yamamoto. 

Concerto de Shibuya

 O compositor e pianista japonês Keiichiro Shibuya apresentou a sua colaboração com o mundo da tecnologia – um andróide que canta e é dotado de inteligência artificial- num magnifico concerto no Festival de Cinema de Lisboa.

Revistas

 

Demissão no Times

Anne Boyer, editora de poesia da New York Times Magazine , que publica um poema por semana, anunciou a sua demissão na quarta-feira em oposição ao genocídio em Gaza. Embora não tenha sido declarado diretamente, isso foi inquestionavelmente entendido como uma crítica contundente à política editorial do  New York Times  e  da New York Times Magazine.  Como observou um comentador, a declaração “tem como alvo direto a linguagem usada pelo seu (agora antigo) empregador na cobertura da guerra em Gaza”. 

Na sua carta de renuncia, Anne Boyer afirma: "A guerra do Estado israelita apoiada pelos EUA contra o povo de Gaza”, continuou ela, “não é uma guerra para ninguém. Não há segurança nele ou fora dele, nem para Israel, nem para os Estados Unidos ou a Europa, e especialmente não para os muitos povos judeus caluniados por aqueles que afirmam falsamente lutar em seus nomes. O seu único lucro é o lucro mortal dos interesses petrolíferos e dos fabricantes de armas...Não posso escrever poesia no tom 'razoável' de quem pretende nos acostumar a esse sofrimento descabido. Chega de eufemismos macabros. Chega de paisagens infernais higienizadas verbalmente. Chega de mentiras belicistas."

March for Gaza

 Começou há minutos o protesto em Brooklyn contra o genocídio em Gaza.  Entretanto continuam os ataques a bases dos Estados Unidos no Médio Oriente. 

Tadao Ando

O pavilhão com paredes de concreto de Tadao Ando nos Queen Victoria Gardens de Melbourne foi aberto ao público. Ele permanecerá em exibição até 28 de março de 2024. A criação do arquiteto japonês vencedor do prêmio Pritzker é a décima encomenda do MPavillion e seu primeiro projeto na Austrália. O pavilhão é composto por uma cobertura revestida de alumínio de 14,4 metros que repousa sobre uma coluna central de três metros de altura. Um santuário fechado é formado por dois quadrados deslocados preenchidos até a metade por um espelho d'água. Janelas de fenda horizontais abrem o espaço para o exterior.

O livro

 

Revolta do deep state

  Parte do deep state revoltaram-se contra Biden, de acordo com o Wall Street Journal. As notícias dizem que nada menos que 500 nomeados e funcionários de 40 agências, incluindo o Conselho de Segurança Nacional e o Departamento de Justiça, enviaram a Biden uma carta exigindo que ele pedisse um cessar-fogo e uma “desescalada entre Israel e Hamas: “Os americanos não querem que os militares dos EUA sejam arrastados para outra guerra dispendiosa e sem sentido no Médio Oriente.” Os signatários são corajosamente anônimos.

Será uma boa ideia?

 O Presidente Biden, que se autodenomina um “sionista” e um sólido apoiante de Israel, mas que enfrenta uma campanha de reeleição cada vez mais difícil em menos de um ano, começa a questionar-se se o seu apoio a uma longa e sangrenta guerra israelita e a ocupação de Gaza, para não mencionar a ocupação contínua e cada vez mais violenta da Cisjordânia pelas FDI e a expansão contínua de colonos violentos que se apropriam de terras naquela região, é uma excelente ideia.

Demissões na Documenta

Marjan Teeuwen, Casa Destruída Gaza 10 (2017)

O que a arte pode trazer para a nossa era das trevas? Perguntava o artista, filósofo, psicanalista e teórico israelense Bracha Lichtenberg Ettinger que renunciou ao comitê de seis membros encarregado de selecionar a Direção Artística da 16ª edição (2027) da documenta.

O Conselho Internacional de Museus (ICOM) divulgou um comunicado dizendo que “expressa a sua profunda preocupação com a violência atual que afeta os civis israelitas e palestinianos e lamenta as consequências humanitárias significativas que o conflito teve nas últimas semanas”.Essa declaração cuidadosamente equilibrada ficou aquém do que foi solicitado na carta aberta do ICOM Israel , publicada em 22 de Outubro, na qual “exigem que o ICOM condene os actos de terror [do Hamas] com o máximo fervor”.

Quase 50 funcionários e colaboradores da Artforum assinaram uma carta exigindo a reintegração de Velasco. Eles disseram que a sua demissão “desafirma a própria missão da revista: fornecer um fórum para múltiplas perspectivas e debate cultural”. A exposição de arte alemã Documenta 16 só será inaugurada em 2027, mas dois membros do seu Comitê de Avaliação – encarregado de nomear a direção artística do evento – já se demitiram.

O escritor e curador indiano Ranjit Hoskote compartilhou a sua própria carta de demissão , dizendo: 'Estou sendo solicitado a aceitar uma definição abrangente e insustentável de anti-semitismo que confunde o povo judeu com o Estado israelense; e isso, correspondentemente, deturpa qualquer expressão de simpatia para com o povo palestiniano como apoio ao Hamas.'

A curadora Anaïs Duplan foi retirada de uma exposição no Museu Folkwang em Essen por compartilhar e comentar sobre o conflito Israel-Palestina em seu Instagram.

É a vida

As guerras eternas do poder hegemónico qualquer dia vão acabar num filme cómico. A gasolina e a gasolina fornecidas ao exército ucraniano serão marcadas com corantes na esperança de que menos combustível seja roubado e vendido no mercado negro, informou o portal de notícias rbc.ua, citando uma postagem do Telegram do Ministério da Defesa. A marcação permitirá a identificação e rastreamento do combustível adquirido exclusivamente para o exército e reduzirá a possibilidade da sua venda ilegal . Além disso, a coloração impossibilitará o uso indevido de combustível para racionamento”, dizia comunicado do ministério. O corante é tal que não é possível diluir um combustível marcado para que a cor desapareça completamente. O Ministério da Defesa promete que a mudança não alterará o preço do diesel e da gasolina.

A magnifica russófila

A jornalista preferida do Expresso, Anne Applebaum, uma neo-conservadora com ligações à CIA escreveu: "O primeiro. ministro espanhol decidiu conceder uma amnistia aos separatistas catalães para permanecer no poder, isso inclui ignorar el papel russo no movimento separatista". Inteligente, bem informada, russófila assumida. Uma imbecil com livros publicados e colabora da revista Atlantic.

The Smile

Wall of Eyes é o novo álbum do trio The Smile (Thom Yorke e Jonny Greenwood do Radiohead mais o baterista Tom Skinn) que será lançado em janeiro. Terá um vídeo dirigido pelo cineasta Paul Thomas Anderson. 

Jill Stein

 Como a Internet descobriu recentemente, Jill Stein vai-se candidatar às presidenciais dos Estados Unidos 2024. Esta mulher de 73 anos, médica dbiliciste profissão, e que na juventude foi vocalista de uma banda folk-rock alternativo, vai candidatar-se pelo Partido Verde. Tendo como pano de fundo a guerra por procuração na Ucrânia e o apoio de cheque em branco à destruição implacável de Gaza por Israel, Stein irá certamente conquistar pelo menos alguns eleitores progressistas indignados com a administração do belicista Biden . 

Stein escreveu no seu site que está entrando na corrida presidencial “para oferecer às pessoas uma escolha fora do sistema bipartidário falido, para que possamos colocar uma agenda pró-trabalhador, anti-guerra e de emergência climática na frente".

Robert F. Kennedy Jr. anunciou que decidiu concorrer como independente. Uma pesquisa recente da Quinnipiac revelou liderava entre os independentes . A sua candidatura teve brevemente grande apelo para muitos libertários e progressistas, antes de Kennedy os surpreender com uma série de declarações intensamente pró-Israel que destruíram as suas credenciais anti-guerra. 

Acabou

"Depois de meses de pesadas perdas numa contra-ofensiva contra a Rússia, em grande parte estagnada, a tensão entre os principais líderes da Ucrânia revelou-se de forma estranha nos o o heroi  dias — o que levou o Presidente Volodymyr Zelensky a apelar ao fim das lutas políticas internas.

O apelo de Zelensky para acabar com qualquer luta interna veio depois que ele se envolveu na sua rara disputa pública com o comandante das forças armadas da Ucrânia, general Valery Zaluzhny, sobre se a guerra atingiu um “impasse” ao estilo da Primeira Guerra Mundial – como Zaluzhny afirmou em um recente entrevista com o Economist". (Washinghton Post). Os jornais americanos do sistema já estão a destruir o mito do herói Zelensky.

Nicole Eisennan

Nicole Eisenman: What Happened até 14 de Janeiro na Whitechapel, em Londres reúne mais de 100 obras das três décadas de carreira da artista – muitas das quais nunca foram exibidas no Reino Unido. Abrangendo pinturas monumentais em grande escala ao lado de esculturas, animações e desenhos, a exposição mostra a extraordinária variedade e inventividade formal que caracteriza a sua prática.

Palestina Bienal de Veneza

A Bienal de Veneza anunciou 30 Eventos Colaterais oficialmente sancionados no âmbito da 60ª Exposição Internacional de Arte com curadoria de Adriano Pedrosa. Embora uma proposta do Museu da Palestina dos EUA tenha sido rejeitada, a Artists and Allies of Hebron , uma organização com sede na Cisjordânia e em Berlim, foi escolhida como um dos Eventos Colaterais. Artistas e Aliados de Hebron foi co-fundado pelo fotógrafo sul-africano Adam Broomberg , radicado em Berlim , e pela ativista palestina Issa Amro, radicada em Hebron.

Eles apresentarão uma exposição com o título provisório Anchor in the Landscape, que faz referência a fotografias de oliveiras palestinas tiradas por Broomberg e Rafael Gonzalez. “Desde 1967, um total de 800.000 oliveiras palestinianas (muitas das quais com mais de 1.000 anos) foram destruídas pelas autoridades e colonos israelitas”, escreve a organização.

Revistas

 

Rashida Tlaib

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou uma resolução liderada pelo Partido Republicano para censurar a democrata Rashida Tlaib por sua posição crítica em relação a Israel.A medida, aprovada por 234 votos a 188, equivale a uma rara e significativa repreensão à congressista do Michigan, que é a primeira mulher palestina-americana a atuar no Congresso. Tlaib alertou que as tentativas de censura tentam silenciá-la e disse que os seus “colegas recorreram à distorção das minhas posições em resoluções cheias de mentiras óbvias”.

Elon Musk

 Elon Musk deixou a sua marca nos carros, no espaço sideral, nas redes sociais e agora está migrando para a IA . O CEO da X revelou planos para sua empresa de IA, xAI, em Julho, com documentos judiciais registrando a corporação. Em uma postagem no X, ele anunciou oficialmente a empresa, descrevendo-a como uma IA que “entende a realidade”. Agora Musk voltou ao X para escrever que o xAI foi lançado no sábado, 4 de novembro, para um “grupo seleto”, presumivelmente, testadores beta.