Dissecação e desmembramento dos seus personagens que a artista corta com uma certa dose de sadismo. Um sentido de humor um tanto sádico. Dana Schutz é uma das grandes pintoras figurativas do nosso tempo – uma contadora de histórias que retrata pessoas em composições complexas e muitas vezes gigantescas. Há duas décadas, com o seu forte senso de cor e capacidade de mesclar o horrível, o grotesco, o absurdo e o cômico, que fiquei fascinada com as suas pinturas. Quando Dana Schutz apresentou a sua primeira exposição individual em 2002 na galeria LFL, ela não tinha ideia de que as suas pinturas alcançariam preços altíssimos em leilão uma década depois. E, no entanto, naquela altura, as suas obras já tinham o mesmo poder evocativo que tem atraído museus, colecionadores e investidores nos últimos anos. Schutz passou de um pintor figurativo confidencial baseado no Brooklyn à nova estrela dos leilões noturnos de arte contemporânea. Atinge preços incríveis. Tornou-se uma queridinha do mercado. Não interessa. Continuo a apreciar o seu trabalho.
Sem comentários:
Enviar um comentário