Eis uma imagem captada numa manifestação contra a Nato, só que não aconteceu aqui. Foi na Alemanha. Não alinho neste tipo de eventos, mas gostaria de ver como a polícia e o serviço de ordem do PCP reagiriam perante umas centenas de tipos nus e com a cara tapada. Divertido, sem dúvida. Agarrar nos corpos em pelota podia ser constrangedor.
"Eu não estive na manifestação. Mas posso ter uma ideia aproximada do que se passou a partir de três relatos: o ponto de vista da polícia, que Paulo Moura, acolitado pelo especialista americano em contagem de multidões, transmite no Público, a reportagem da sic e o texto de José Neves no Vias de Facto.Não estive na manifestação porque a minha forma física actual não recomenda ficar muito tempo com o joelho de um polícia nas costas. Depois porque não saberia onde me integrar: como é que se pode ter um pensamento original e participar numa manifestação que leva à frente o serviço de ordem do PC? Se estivesse nas margens escolheria o sector dito anarquista. As pessoas pareciam mais bonitas e a sua indignação mais genuína. Mas toda a multidão tem por detrás o seu maître a penser, o seu organizador, o que confere um sentido global ao conjunto de opiniões. E não poderia ficar um segundo como figurante da estratégia islamofila do Renato Teixeira". Concordo com este texto do Luis Januário. Só gostaria de acrescentar que a Cimeira da Nato foi um sucesso e que José Sócrates somou pontos. Desconfio que não nos vamos ver livres dele tão cedo.
adios amigos
Há 9 anos
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