Quando há 42 anos, um pequeno grupo de galeristas e coleccionadores criaram a primeira feira de arte contemporânea em
Basileia não podiam sequer sonhar com o processo que estavam desencadeando. Desde então a arte passou por diversas fases, umas vezes no auge e outras afectada pelas crises. A proliferação de feiras, mais ou menos internacionais, favoreceu sem dúvida a divulgação da arte que até aí só chegava a um público restrito, mas ultimamente tudo se banalizou. As feiras tornaram-se uma espécie de centros comerciais. Cá no burgo, com a economia a bater no fundo, celebrou-se mais uma edição da
Arte Lisboa onde se notou a ausência de muitas galerias de primeira linha. Era visível o "empobrecimento" do evento, apesar de
Ivânia Gallo, a directora da feira, me ter garantido que os galeristas se mostravam satisfeitos com as vendas. Ainda bem.
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