Este filme de
Gus Van Sant é comovente. Não confundir com piegas. Confesso que chorei. Não sei bem como, talvez de esfregar os olhos com as mãos sujas, apanhei uma conjuntivite que me impediu de continuar no
Lisbon & Estoril Film Festival e ir a correr para o oftalnogista que me receitou três tipos de gotas. Uma maçada. Voltando a
Restless. Gostei da narrativa límpida, do cuidado estético das imagens. Começa com a música
Two of Us, uma das mais belas baladas dos
Beatles. É uma história de amor, uma versão
love story adolescente. Enoch e Anabelle, ambos com tragédias pessoais, encontram-se num funeral e apaixonam-se. Ele perdeu recentemente os pais num acidente de automóvel. Ela tem um cancro em fase terminal, os médicos dão-lhe três meses de vida. As canções ternas de
Sufjan Stevens, uma das minhas bandas preferidas, ajustam-se perfeitamente à narrativa.
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