quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

De que lado estão?

Bernie Sanders, o senador do Vermont, expôs as suas ideias sobre a defesa das agendas sociais e económicas progressivas numa reunião em Washington. "Vou trabalhar com o Trump em qualquer questão que seja sensata. Mas não vou trabalhar com Trump quando ele defende fanatismo e divisão", disse. A propósito do processo de nomeação para a escolha do presidente eleito para substituir o antigo juiz do Supreme Court afirmou: "Vamos ter que esperar e ver o que acontece". Advertiu os democratas contra as tácticas republicanas recém-implantadas. Quanto aos outros compromissos do presidente eleito, sublinhou: "Antes de votar contra eles, quero ouvir o que vão dizer". Também fez uma abordagem inflexível para proteger o Affordable Act Care e melhorá-lo. "Tem problemas, mas não queremos que seja revogado sem termos nenhum substituto". Reflectiu sobre o fracasso do Partido Democrata em representar a classe trabalhadora nos últimos anos. "Quando falamos sobre a ganância de Wall Street e a sua desregulamentação, não foram os republicanos os únicos que fizeram isso. Os democratas também o fizeram. Eu acho que os democratas têm que fazer uma escolha fundamental. Decidir de que lado eles estão. Não se pode estar ao lado de Wall Street, das companhias farmacêuticas, das companhias de seguros e dos interesses dos grandes e dizer aos trabalhadores: estamos do vosso lado. A esmagadora maioria do povo americano, incluindo muitas das pessoas que votaram em Trump, apoia as ideias de que falamos", observou Sanders.

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