quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

No meio do furacão

Tudo tem a ver com a luta entre sunitas e xiitas. Quem não perceber isto, está a cometer um tremendo erro. Vale a pena ler este artigo de um qualificado jornalista saudita. "Talvez a declaração mais importante feita pela equipa de Trump esteja relacionada com a intenção real do presidente eleito de estabelecer uma aliança que inclua países do Golfo, Egpito e Turquia para limitar a tirania do Irão, preparar as circunstâncias para sitiar o terrorismo e proteger os países do Golfo. O projecto foi rejeitado pelo presidente isolacionista Obama. Os planos pretendidos por Trump na região servirão os interesse e a segurança dos países do Golfo. Podemos sofrer as consequências do acordo iraniano e da disseminação do sectarismo na região mais do que antes. No entanto, a diferença será na presença de um presidente forte como Trump, que tem uma equipa governamental que está muito consciente dos truques do Irão, ao contrário de Obama e do Secretário de Estado John Kerry. Vamos lembrar a rendição sem precedentes do governo Obama aos clérigos iranianos, apesar do Irão ter estabelecido mais de 40 milícias que são treinadas, financiadas e lideradas pelos Guardas Revolucionários Iranianos. Enquanto isso, as forças sectárias de mobilização popular no Iraque representam uma das maiores ameaças enfrentadas pelos países do Golfo. O Irão e o eixo que o apoia no Iraque, recrutou dezenas de milhares de pessoas comuns e enviou-as para as frentes de batalha. Talvez esses lobos famintos tenham sido libertados contra países do Golfo para realizar ataques terroristas e vingar-se da Arábia Saudita e do Bahrein. Também não pouparão o resto dos países que estão trabalhando com a Arábia Saudita dentro da coligação árabe que visa restabelecer a legitimidade no Iémene...". (Turki Aldakhil, director do Al Arabiya News Channel)

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