domingo, 15 de janeiro de 2017

Werner Herzog

O cineasta Werner Herzog gosta de Los Angeles onde vive. "É a cidade da América com mais substância, mesmo que seja crua, grosseira e às vezes bastante bizarra. Onde quer que você olhe é uma imensa profundidade, um tumulto que ressoa comigo. Nova Iorque está mais preocupada com as finanças do que com qualquer outra coisa. Não cria cultura, só a consome. A maioria das coisas criativas que encontramos em Nova Iorque vem de outro lugar. As coisas realmente são feitas em Los Angeles. Para além do glamour de Hollywood e uma excitação selvagem de sonhos intensos, tem mais horizontes do que qualquer outro lugar. Há muita indústria na cidade e uma verdadeira classe trabalhadora. Eu também aprecio a presença vibrante dos mexicanos. No último meio século, toda as tendências culturais e técnicas significativas emergiram na Califórnia, incluindo o Movimento de Liberdade de Expressão e a aceitação de gays e lésbicas como parte integrante de uma sociedade digna, computadores e Internet, e - graças a Hollywood - o colectivo dos sonhos do mundo inteiro. Existe uma fascinante densidade de coisas lá como em nenhum outro lugar do mundo".
Estou em desacordo com Herzog. Detestei Los Angeles. E adoro Nova Iorque, apesar de ter mudado para pior nos últimos 10 anos.

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