Estávamos mesmo a precisar aqui de uma mulher como
Rosa Díez que fundou em 2007, depois de abandonar o PSOE de Zapatero, o partido
Unión Progreso y Democracia que se define como laico sem que isso signifique ser anti-religioso. De resto, a líder desta organização que conseguiu meter um deputado no Parlamento Europeu (o jurista e escritor Francisco Sosa Wagner) tece críticas a uma certa esquerda que "confunde laicidade com anticlericalismo". Na campanha, durante um comício em Valência, comentou que debaixo da corrupção está uma justiça que não é independente, aludindo ao pacto entre o PSOE e o PP. Sempre defendeu uma administração central forte. "Nos gusta la autonomia, si, la del Gobierno de Espana también", afirmou. Filha de um trabalhador socialista, preso e condenado à morte pela ditadura franquista, nasceu no país basco. A ETA já tentou assassiná-la com um carro armadilhado. Identifico-me totalmente com as suas posições políticas.
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