"No toreo, como en el cante, se es o no se es gitano". Camarón de la Isla era cigano. O mito cresceu na proporção da lenda negra que o perseguiu como uma má sombra. Lenda alimentada pela sua relação com as drogas duras e as pelejas sangrentas em que amiúde se envolvia. O seu povo, como que impelido por um fervor ancestral, mais por idolatria que por admiração, acudia aos seus concertos ostentando as galas e as jóias dos grandes dias. Mas muitas estrelas da música pop, como Bono ou David Byrne, renderam-se ao seu duende. José Monje Cruz, era este o seu nome, tinha 42 anos quando foi vencido por um cancro no pulmão. Morreu em 1992.
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