Clay Wilson

Um figura lendária da Zap Comic na década de 60 teve sempre um batalhão de admiradores que se sentiam atraídos pelos seus desenhos povoados de piratas, demónios e dykes and bikers. Clay Wilson (Nebrasca, 1941) que foi membro dos Hell`Angels cultivava uma rebeldia agressiva. Um dos ídolos da cultura underground chegou a ilustrar livros de William Burroughs e de Terry Southern. Curiosamente, o fotógrafo espanhol Alberto Garcia Alix que vai estar no Festival de Cinema do Estoril menciona o desenhador americano como uma das suas influências.

Loud Paper

"In old days books were writen by men of letters and read by the public. Now books are writen by the public and read by nobody"(Oscar Wilde).

Kiki Smith

Em colaboração com a arquitecta Deborah Gans, a artista criou uma peça redonda em vidro e aço sugerindo uma galáxia de estrelas douradas num fundo azul para a sinagoga do Museum at Eldridge Street, no Lower East Side de Manhattan.

Aroma Kiki

Kiki Smith lançou uma fragrância com o aclamado perfumista francês Christophe Laudamiel que, combinando notas de madeiras orientais, conseguiu captar o espírito desta artista plástica que desenhou um frasco negro onde se increvem estrelas-de-anis. Trata-se de uma edição limitada e custa 175 dólares.

Alternative Histories

É do que nós precisamos, porque com os dos rabos sentados na Assembleia da República, não nos governamos. Alternativas histories é uma exposição apresentada pela Exit Art, em Nova Iorque, que conta o percurso dos espaços alternativos desde a década de 60 até hoje associando-os aos diferentes projectos artísticos interventivos no plano político e cultural.

Os fiéis amigos

"Conhecendo, todo o país, como conhece, o mitómano que elegeu para primeiro ministro, e a fidelidade canina dos seus acólitos ministeriais e deputados de confiança (Teixeira dos Santos, Pedro Silva Pereira, Vieira da Silva, Santos Silva, e o canídeo de fila parlamentar Jorge Lacão), podemos desde já fazer apostas sobre quantas semanas levará a esfumar-se o putativo acordo orçamental hoje anunciado". Pergunta Cerveira Pinto no António Maria: "Como remover Sócrates do Poleiro? Isso também eu gostava de saber. Não vai ser nada fácil.

Magia e perda

Nos mercados e nas floristas esgotam-se os ramos de crisântemos ou despedidas de verão, como prefiro chamar-lhes. Um histerismo mórbido já anda no ar. No primeiro de Novembro, dia de finados, assistimos à habitual corrida aos cemitérios. A propósito, o João Gonçalves lembrou For Whom the Bell Tolls de Ernest Hemingay que deu um tiro nos miolos com a sua shotgun. Eu recordo a obra musical Magic and Loss de Lou Reed que fala dos fantasmas e das sombras que se projectam sobre os vivos. Da urna que contem cinzas para serem despejadas no mar. As recordações dos mortos vão se desvanecendo até se misturarem "num único e grande espírito".

Festival de Cinema

Inaugura já na próxima sexta-feira o Festival de Cinema do Estoril com muitos filmes, muitos debates, muitos cineastas. Muito de tudo. Vou lá estar.

O roubo do salpicão

No café peguei no Correio da Manhã e, farta da conversa sobre o orçamento e dos processos das faces escancaradas dos socialistas, chamou-me a atenção a notícia do assalto a um talho. "Sabe o que é os ladrões levaram? Dez quilos de salpicão", informou a agastada dona do estabelecimento toda de branco vestida como manda a asae. Nem o sector das carnes escapa à crise.

Os cem mais 2010

A revista inglesa Art Review divulgou na sua edição de Setembro a lista dos 100 mais poderosos no mundo das artes plásticas que inclui galeristas, artistas, curadores, coleccionadores e críticos de arte. No topo está Larry Gagosian e David Zwiner em quarto lugar. Jeff Koons caíu para a 47ª posição e Gerard Richter ficou-se na 55ª. Mais bem colocados encontram-se Bruce Nauman na 17ª e Murakami na 39ª. Desta vez Jerry Saltz, o meu crítico de arte preferido, foi remetido para o 75º lugar. No fundo isto não acrescenta nada à arte, tudo depende do poder de fogo que significa "lots of money". Por exemplo, João Rendeiro já figurou nesta lista há uns anos atrás na qualidade de coleccionador. Está-se mesmo a ver que pagou.

Imagens

Isto é mesmo para cinéfilos, quem não o for que se abstenha. Vou tentar lá ir, obrigada pelo convite.

Doc New York

Entre 3 e 9 de Novembro decorre o NY`s Documentary Festival onde eu gostaria de estar e não ter de gramar cá na terrinha com fitas de trazer por casa. Falando a sério, com tantos pratos na lista, escolho Lost Bohemia que é um filme de 77 minutos sobre a luta para salvar os apartamentos centenários do Cargenie Hall que acolheram artistas como Marlon Brando, Isadora Duncan e outras figuras das artes performativas. Destaco ainda o documentário do concerto Darkness on the Edge of Town de Bruce Springsteen em Dezembro de 2009 no Paramount Theatre de New Jersey.

Zé da Guiné

É o tributo a uma figura mítica que insuflou carburante nas mornas noites de Lisboa durante as décadas de oitenta e noventa. Zé da Guiné inventou a "movida" do Bairro Alto, devo-lhe ainda as noites fantásticas que passei nas Noites Longas que ele dirigia com o Hernâni Miguel. Associo-me à festa de solidariedade que decorre hoje no Cabaret Maxime.

Artistas Unidos

Na quinta-feira, os Artistas Unidos apresentam em estreia a peça Um Precipício no Mar de Simon Stephens, numa tradução de Hélia Correia. Da encenação deste espectáculo teatral, que vai estar na Sociedade Guilherme Cossoul até 8 de Novembro, cuidou Jorge da Silva Melo.

Quem pediu um bife?

Nuno Cera

Futureland é o mais recente projecto do artista Nuno Cera que vive entre Lisboa e Berlim. Aborda o impacto do crescimento urbano nas pessoas e no ambiente. Esta mostra de diferentes cidades super-povoadas (Istambul, Cairo, Xangai, Los Angeles, Mexico City, Dubai, Jacarta, Hong-Kong e Mumbai) está na Galeria Pedro Cera até 20 de Novembro.

Jóias de autor

Inaugurou na Galeria Tereza Seabra, na Rua da Rosa, uma exposição de jóias de autor feitas com diversos materiais, incluindo o ouro. Até Dezembro, vale a pena ir até lá dar uma olhadela e se o rombo da crise o permitir pode dar-se ao luxo de comprar uma peça. Ou duas, quem sabe.

Cameron Diaz

Cameron Diaz é a capa da 60ª edição da V magazine. Fotografada pela dupla Mert Alas and Marcus Piggott surge loura platinada com falsas tatuagens, botas Prada e peças de couro negro que completam o visual fetichista.

Candy

O trendy espanhol Luis Venegas, editor-chefe da revista "transversal" Candy, escolheu para a capa uma estrela de Hollywood. Trata-se de James Franco numa versão drag-queen fotografado por Terry Richardson.

Norman Foster

A elegância do arquitecto britânico é notória. Sir Norman Foster usa gravatas a condizer com o desenho das camisas, sem complexos no tocante a cores. Já o vi com gravatas cor-de-rosa, amarelo gema de ovo e verde alface. Mas há nova-iorquinos que gostariam de o ver a milhas do desenho da sua cidade. Andam apreensivos com as "torres" high-tech que vão aparecer no número 980 da Madison Avenue e na esquina da 56th com a Park Avenue. Um pesadelo. "If you like modernism don`t go the Upper East Side", alertou Jeff Koons.

Do you Bowles?

Ainda, ainda. A cineasta independente Sara Driver esteve em Lisboa na apresentação do seu filme You Are Not I, inspirado num conto de Paul Bowles. Jim Jarmush colaborou com a realizadora na escrita do argumento desta obra que remonta a 1981. Mais tarde, em meados dos anos 90, fez o documentário Bowery-Spring que foi uma encomenda da TV francesa. Em destaque When Pigs Fly, uma segunda fita protagonizada por Marianne Faithful, Alfred Molina e Joe Strummer dos Clash que recebeu um prémio no Festival de Locarno.

O viajante

Este livro que ainda não consegui comprar reune quarenta artigos de Paul Bowles sobre os lugares por onde andou. Desde Paris ao Sri Lanka, da Tailândia ao Kénia e finalmente Marrocos que foi o porto de abrigo escolhido devido a várias circunstâncias. "Bowles is at his best when writing about places. He can evoke a place with a few sure strokes", afirmou Paul Theroux que escreveu a introdução.

Do You Bowles?

Ainda a Conferência Internacional do Centenário de uma das figuras mais marcantes do modernismo do século XX. Participei num debate apresentado por Hermínia Sol, uma das organizadoras deste evento, porque em 1989 entrevistei juntamente com António Costa, na altura um dos editores da Assírio & Alvim, o americano (in) tranquilo que se tornou uma lenda. Publiquei a entrevista no "meu" jornal, o Diário de Lisboa. "A viagem a Tânger foi um acidente como tudo na minha vida. Viajava incansavelmente e um dia apercebi-me de que não havia barcos para regressar aos Estados Unidos. Decidi ficar aqui. Detesto aeroportos onde ninguém nos leva a bagagem", disse Paul Bowles que cultivava uma ironia fina.

Paul Bowles

Do you Bowles?

A Conferência Do You Bowles reuniu na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, durante o fim-de-semana, especialistas de todo o mundo que debateram a obra e a vida deste escritor e compositor americano. Fixado em Tânger desde 1955, depois de calcorrear muito mundo, era um globe-trotter que nunca se interessou em cuidar da sua imagem. Descobriu os surrealistas em Paris através de Gertrude Stein e estabeleceu uma relação amigável com Jack Kerouac, Allen Ginsberg, William Burroughs e outros nomes da beat generation, mas nunca foi um deles. No contexto da comemoração do centenário de Paul Bowles (1910-1999), aconteceram ainda outros eventos dignos de nota como a exibição na Cinemateca do filme Do Are Not I de Sara Driver e o concerto no Museu do Oriente onde participaram Irene Hermann, Anabela Duarte, António Rosado e Richard Horowitz. Utilizei uma foto tirada do livro My Tangier de Daniel Blaufuks. Magnífica.

Aniversário do Pelé

Nos anos oitenta, sempre que ia a Nova Iorque em trabalho jornalístico, requisitava o serviço de um fotógrafo brasileiro free lancer que me fora recomendado por amigos das publicações Abril. O Luís, um bon vivant, era amigo íntimo do Edison Arantes do Nascimento que cheguei a conhecer durante um almoço em New Jersey. Comemos "bolinhos" de bacalhau, regados com tinto do Dão, num restaurante português. Parabéns ao Pelé, o maior craque dos craques, que fez 70 anos.

Frieze Art Fair

Nesta feira de arte londrina, patrocinada pelo champanhe Pommery, não se fez sentir a crise. Em termos de business, de carcanhóis, parece ter ultrapassado todas as expectativas. Cento e quarenta e sete galerias presentes, vendas estimadas em 107 milhões de euros e Damien Hirst, o representante máximo da aldrabice em que se tornou o mundos das artes, atingiu a cotação de dois milhões e picos. Um júri, constituído por Beatrix Ruf, Stuart Comer e Jerry Saltz atribuiu um prémio ao stand Sadie Coles.

King Kong and cupcakes

O escritor e autor de curtas-metragens Joe Dator publicou na revista New Yorker um cartoon sobre as lojas de cupcakes que brotaram como cogumelos na sua cidade, tendo depois se desdobrado em más cópias por todo mundo. Nascido no Bronx diz numa entrevista não ter nada contra os bolos, dantes exclusivos da Magnolia Bakery, mas que actualmente se tornaram um dos símbolos de Nova Iorque, descaracterizada por Bloomberg e Carrie Bradshaw. Concordo inteiramente, tenho saudades do King Kong

Halloween

Em Tompkins Square, uma zona nevrálgica do Lower East Side nova-iorquino, comemora-se hoje o Halloween com protestos e bom humor.

Huelga General

A cubana Tania Brugera apresenta até 31 de Outubro no Pac (Contemporary Art Project) em Murcia a exposição Huelga General que vem muito a propósito destes conturbados tempos. Trata-se, segundo a artista, de uma obra sobre a intervenção cidadã e a "frustada utopia de que a arte representa atravês das imagens um processo tão mutante como o político e tão instável como a opinião pública". Um mural que não é decorativo.

John Varvatos

Está instalado no espaço onde "viveu" o CBGB, na Bowery. Vende roupas e acessórios ligados à extinta rock culture que custam fortunas.

Mou, o matador

"...Pero, sobre todo, es triste, casi cenizo. Estamos acostumbrados a que los tremendos horteras de nuestras televisiones califiquen de “glamuroso” a cualquier individuo o individua pedestres y más bien dignos de lástima. Aparte de espúreo y erróneo, es un adjetivo devaluado. Que se pueda considerar “glamuroso” a Mourinho rebasa los límites de mi comprensión. Un hombre con un sempiterno gesto agrio y un injustificado desdén en la mirada; de una personalidad tan gris como sus feos trajes (en España se cree, extrañamente, que mostrarse avinagrado equivale a poseer una “personalidad fuerte”); que ansía la notoriedad y se complace en ella como si fuera un acomplejado o el jurado malasombra de todo concurso televisivo. Todo eso hace de él una figura deprimente y triste y poco inteligente, y lo peor es que esos atributos se los contagia a los jugadores..." (El País)

O escritor espanhol Javier Marias embirra com o nosso Mou e nem os resultados do Real Madrid o fazem mudar de ideia. Não se cansa de marrar contra o treinador português que classifica de cinzentão e até de um pouco burrinho. Nem sequer lhe reconhece os atributos estéticos de que o homem não é totalmente destituído. Estes intelectuais, por vezes, têm cá uma pancada!

Fin de silencio

O cubano Carlos Garaicoa (1967) apresenta até de Novembro no Matadero de Madrid a exposição Fin de silencio que se debruça sobre os nomes dos antigos comércios de Havana. No chão do antiga câmara frigorífica estendem-se sete tapetes com uma interpretação das frases construídas pelo artista, criando analogias entre estas estruturas físicas e certos modelos de organização social. Desde que foi seleccionado em 1996 para uma residência na Art in General, em Nova Iorque, onde teceu um corpo de trabalho com o título de When a desir resembles nothing, participou na Documenta de Kassel, Bienal de Veneza e Bienal de São Paulo, adquirindo uma caução cultural à prova de bala. Os seus trabalhos conceptuais, com referências à arquitectura e ao urbanismo, reflectem uma atitude critica face aos totalitarismos políticos. "Depois da queda dos regimes do Leste, muitos projectos em Havana foram abandonados. As ruínas nostálgicas da época colonial coexistem com a ruína do frustrado projecto político e social", afirmou numa entrevista. Carlos Garaicoa vive entre Madrid e a sua cidade natal onde tem um estúdio sobre o Malecon.

Kings of Leon

Só mia

Apresentou-se na entrega dos Scream Awards em Los Angeles vestida com uma colorida burka e fez aquele gesto obsceno de erguer o dedo do meio, enquanto era fotografada. Acho piada à atitude da Lady Gaga que desconstroi os padrões estéticos femininos instituídos, mas não suporto a suposta rebelde m.i.a que vende o seu produto de uma maneira mais tortuosa.

Buika

Uma dica de Caetano Veloso que distinguiu esta espanhola com duende numa entrevista.

O Medo

Este último número da revista espanhola Exit tem como tema principal o medo nas suas diferentes dimensões, incluindo textos revelantes da história da cultura. Ficção e realidade em análise.

Rui Macedo

O artista plástico Rui Macedo inaugura uma exposição com o título Nimium Ne Credere Colori que à laia de aviso quer dizer para não nos fiarmos demasiado nas cores. É já no próximo sábado, pelas 18 horas. Vou tentar dar um salto ao Museu de Évora onde esta mostra vai acontecer.

Nas Termas

Este livro foi um dos contemplados com o Prémio José Figueiredo, numa cerimónia que decorreu na Academia Nacional das Belas-Artes, em Lisboa. Os autores, Helena Gonçalves Pinto e Jorge Mangorrinha, fizeram um trabalho de investigação notável na área da arquitectura termal.

Cocktail Molotov

"..para concluir este devaneio em voz alta sobre o tema que marca a agenda do país, quais serão as consequências para 80% da população portuguesa, ou mais, se o 'orçamento' não for aprovado?...
na prática, muito poucas ou mesmo, para a maioria, nenhumas.
é a minha profunda convicção" (Antonio Boronha). Eu tenho a certeza absoluta que não atrasa, adiantar talvez adiante. Se as coisas correram mal aos gestores, boys, banqueiros, carreiristas e etc...aconselho-os a tomar um cocktail no clube londrino Mahiki. Sempre dá para afogar as mágoas. Já experimentaram o Molotov?

Reprovação, já

Os jornais, no afã de se venderem, falam de braço de ferro até para alimentarem o suspense até ao último momento. Passos Coelho não se descose, mas toda a gente já sabe que o orçamento vai passar. Porque não trocar as voltas aos mesmíssimos empatas fornicações de sempre? Mande-os pastar caracóis. Já agora, se não tiver coragem ou não o deixarem tomar a atitude que se impõe, tome uma Alka Seltzer. Quanto às scuts, eu sou pela desobediência civil. Detonem aquela merda e não paguem. Mas infelizmente vivemos num país de mansos, do melhor é não fazer ondas. Uma vergonha.

Carla Bruni

Ao que consta a presença de Carla Bruni foi vetada no Vaticano. O Papa Bento XVI fez saber à diplomacia francesa que a Primeira Dama de França era persona non grata, preferindo que Nicolas Sarkozy se apresentasse na visita sem a companhia da esposa. Longe de me comparar com a Fernanda Câncio, uma anti-clericalista primária, acho esta atitude estúpida e reaccionária. Será que toda a nudez será castigada?

Rima de Gatos

O 59º Prémio Planeta, no valor de 601 mil euros, foi atribuído ao livro Rima de Gatos do catalão Eduardo Mendoza. Trata-se de uma obra ambientada em Madrid de 1936 quando nos subterrâneos da política já se engendrava a Guerra Civil. "Temos de assumir isso entre todos, interessa-me o lado da intriga que mexe com os dilemas morais", sublinhou o escritor que se distingue pelo primor da escrita e a clareza das ideias.

Guy-Bourdin

Na Sala Canal Isabel II, em Madrid, pode ser apreciada até 9 de Janeiro de 2011 a exposição A Message for you que reune 75 fotografias de Guy-Bourdin, um dos mais originais fotógrafos de moda do mundo. Este francês (1928-1991) foi um protegido de Man Ray que o aproximou dos surrealistas. Algumas campanhas das marcas Chanel, Issey Myake e Versace tiveram a sua assinatura. Mas as fotografias mais artísticas resultaram da estreita colaboração com a modelo Nicolle Meyer, na década de setenta.

Keith Richards

O stone mais "fora" da banda não se cansa de dar entrevistas. Acabou de publicar Life, um livro de memórias com 527 páginas onde diz que Mick Jagger se tornou insuportável, mas ainda continuam amigos. Até pensam voltar à estrada em 2011. Conheceram-se quando tinha quatro anos e já devem estar fartos um do outro. Acontece.