domingo, 10 de abril de 2011

O Congresso

Acabou o congresso das mentiras que mais parecia a gaiola dos loucos. O secretário geral, como se fosse um emblema do sucesso deste desgraçado país que ele meteu na fossa, até se referiu ao investimento nas creches. Coitadas das criancinhas que vão pagar a factura. Falou de tudo menos da crise, do individamento, do desemprego. Isto é um paraíso criado obviamente pelo PS. Tem a carneirada do partido, que não quer perder mordomias, no bolso. A propósito Armando Vara não apareceu. O peru arrufado do pateta Alegre e o casca grossa de Ferro Rodrigues (conheço-o do tempo em que era presidente da Associação de Económicas) que nunca deveu nada à inteligência fizeram o seu número. Acho piada aos frívolos jornalistas que lhes colocam o rótulo de esquerda. O congresso terminou em apoteose e José Sócrates, qual pop-star distribuiu beijinhos e assinou autógrafos. Passos Coelho, comparado com o charlatão, é um menino de coro. Até tenho pena dele.

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