sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Django, libertado

Eis um grande filme que põe a nu algumas verdades terríveis da escravatura no sul dos Estados Unidos. Dizer dezenas de vezes niger significa fazer engolir aos americanos uma pílula amarga. Inspirado nos westerns sparghetti italianos, o realizador criou um pistoleiro solitário que exerce com imenso estilo a vingança negra. Politicamente incorrecto, atribui também o papel de vilão ao cúmplice negro do dono da fazenda onde os escravos eram tratados como animais. Quentin Tarantino é mesmo muito bom. A violência gráfica incomodou a malta da cabeça feita. Adorei a última cena, quando o herói depois incendiar a mansão, desaparece com a sua amada. É uma bela história de amor onde os maus são castigados.

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