De acordo com uma investigação do
Financial Times, o economista francês
Thomas Piketty parece ter cometido várias erros que distorcem as suas descobertas. Os dados que sustentam as 577 páginas do livro, que encabeçou a lista dos mais vendidos nas últimas semanas, não estão certos. O jornal encontrou erros inexplicáveis semelhantes aos que no ano passado prejudicaram o trabalho sobre a dívida pública e o crescimento da dupla
Carmen Reinhart e
Kenneth Rogoff. Garante o FT que os números europeus não mostram qualquer tendência de aumento da desigualdade de riqueza a partir de 1970. O economista americano
Tyler Cowen comentou no seu blogue
Marginal Revolution que "já havia vários grandes problemas com a análise de Piketty e também empíricos, incluindo o que
Alex Tarrabok chamou a questão dos preços dos activos. De repente, transformado numa rock star, Piketty respondeu que as críticas eram "ideológicas". Até podem ser. Mas mais ideológico do que o livro deste francês, que bate em mulheres, só o Capital de
Karl Marx. Demos-lhes um par de meses e a vedeta desaparece de cena. É assim, a sociedade de espectáculo.
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