Surgiu uma polémica sobre a alegada expulsão de BernardHenri-Levy da Tunísia por "perturbar a ordem pública". Numa entrevista, o filósofo desmentiu categoricamente estas notícias espalhadas para o desacreditar. De facto participou numa reunião no Hotel La Résidence com representantes políticos vindos expressamente de Tripoli. Era um contributo para unir as forças em litígio na Líbia. Tudo começou no aeroporto onde BHL foi recebido por manifestantes que o acusavam de ser um agente sionista com a missão de semear a desordem. Em poucas horas circulava nas redes sociais e na Internet um "turbilhão de rumores" contraditórios. Sem pés nem cabeça. "Eu era um cão, um vampiro que se alimentava do sangue árabe, alguém que merece ser linhado", afirmou. O mediático intelectual garante que o governo tunisino, "acabado de sair vitorioso de uma batalha contras os obscurantistas religiosos" não iria expulsar um cidadão francês sem nenhum motivo. Sobre as teorias da conspiração criadas pela extrema esquerda que ajudou a fomentar o ódio contre ele salientou: "Sem dúvida. Mas a esquerda agora tem o mesmo problema em todos os lugares. Na Tunísia, houve um período em que apoiou os radicais islâmicos. Depois achou que a ditadura de Kaddafi parecia o menor de dois males. E agora já começou a desculpar Bashar al-Assad. E quando se trata de conspiração anti-semita ...Bem, não vamos atirar lenha na fogueira. Eu diria apenas que a esquerda tem um verdadeiro problema de cultura política".
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