Qualquer esperança de Mariano Rajoy garantir uma coligação ou mesmo um governo minoritário via abstenção acabou ontem. O presidente interino tinha obtido o apoio de Ciudadanos na premissa de que iria limpar a corrupção. Mas tudo piorou quando Luis Guindos, ministro da Economia, tentou nomear um colega corrupto para uma posição lucrativa no Banco Mundial. As acusações não pararam desde então e ontem a polémica explodiu no parlamento espanhol num debate quente. A nomeação de Jose Manuel Soria para director executivo de Espanha no Banco Mundial provocou acusações de nepotismo, desencadeando uma postura política que forçou a renúncia de Soria do cargo apenas quatro dias após o anúncio ter sido feito no dia 2 de Setembro. A revelação deixou furiosos os líderes do partido centrista Ciudadanos que tinha apoiado a candidatura de Rajoy, mas apenas depois da sua promessa para aumentar a transparência política e intensificar a luta contra a corrupção. Este incidente provavelmente vai prejudicar as chances de Rajoy na próxima eleição em Dezembro. A oposição reclama eleições a mais rapidamente possível.
adios amigos
Há 9 anos
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