As fotografias do japonês
Daido Moriyama estão em duas novas exposições em Londres. O seu experimentalismo na década de 1960, documentando a vida urbana em Tóquio a preto e branco, tornou-se muito conhecido. Em alto contraste revela territórios íntimos e desconhecidos que mudam continuamente. As imagens de pessoas, lugares e objetos actualmente exibidos na Galeria Michael Hoppen até 29 de Março é um testemunho disso.
Moriyama é muitas vezes referido como um "fotógrafo de rua" devido às semelhanças da sua metodologia com uma geração de europeus e americanos, mas cita apenas
William Klein dizendo que teve um enorme impacto sobre ele. "Isso me fez perceber a extensão da liberdade que a fotografia tem", afirmou. Essa liberdade foi crucial para a sua prática desde o início, particularmente através da produção radical da revista
Provoke , uma publicação de curta duração, mas altamente influente, fundada por outros pioneiros como
Takuma Nakahira e
Yutaka Takanashi. Capturou a agitação social e as subculturas nascentes que apareceram no Japão pós-guerra. Moryama também participa numa colectiva no
Barbican.
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