"A decisão do governo equatoriano de silenciar Julian Assange cortando o acesso à Internet, as comunicações por telefone e a capacidade de receber visitantes representa uma triste reviravolta num país que há muito protege os direitos humanos e jornalísticos da editora. A mudança ocorreu a pedido do presidente do Equador, Lenin Moreno, que assumiu o cargo em Maio do ano passado". (ElizabethLea Vos-Media Desobedient). Quando as notícias do corte nas comunicações surgiram, amigos e simpatizantes de Assange imediatamente entraram em acção. Kim Dotcom e a escritora SuzieDawson organizaram uma vigília on -line sob o lema de #ReconnectJulian. Os apoiantes da Wikileaks em Londres reuniram-se em frente da embaixada, transmitindo ao vivo o seu repúdio. O evento durou mais de dez horas de transmissão ao vivo. Os participantes apresentaram uma série de pontos de vista na área da política. Cassandra Fairbanks, Ray McGovern, membros do Partido Pirata, Emmy Butlin, John Kiriakou, Ron Placone, HA Goodman,Caitlin Johnstone, Lee Camp, Tim Black e Trevor Fitzgibbon também aderiram ao protesto. Os tópicos de discussão variaram desde a decisão do Equador de interromper a comunicação de Julian Assange à importância do Wikileaks no campo do jornalismo e na proteção do público contra os actos nocivos dos seus governos. Aqueles que conheceram Julian Assange em pessoa disseram que ele era incrivelmente inteligente, com bom humor e um lutador incansável. John Kiriakou acrescentou que as agências de inteligência da CIA e dos EUA ficaram extremamente felizes com a notícia de que Assange estava isolado. Provavelmente até pressionaram o Equador e a Espanha para o punir.
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