quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Paul Mason

Sei que o proeminente radialista, escritor e comentador Paul Mason esteve no FOLIO, festival literário, em Óbidos. Este senhor que considero desprezível pediu à esquerda que “combatesse as táticas de guerra híbrida de Putin de dentro da sociedade britânica”. Os e-mails vazados mais tarde mostraram o que Mason queria dizer: um esquema com os serviços secretos financiado pelo governo que visaria uma “esfera de Informações pró-Putin”, que ele mapeou num gráfico no estilo Glenn Beck que incluía figuras como Jeremy Corbyn e vários grupos antiguerra, como a Novara Media, a esquerda trabalhista e, o mais estranho de tudo, as comunidades muçulmanas e negras. Alguns meses atrás, Louise Mensch – uma ex-deputada conservadora britânica que se tornou uma pequena celebridade política dos EUA por causa do escândalo do Russiagate –escreveu no Twitter oficial das forças de operações especiais ucranianas numa resposta a uma jornalista canadiana no terreno em Donbas, sugerindo que eles deveriam eliminá-la.
 Parabéns ao Folio e ao Expresso que vai publicar uma entrevista com esse filho da puta pidesco e vendido.  

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