Uma critica contundente ao espetáculo pretensiosamente vanguardista mas realmente pífio. E à insuportável pseudo-criatividade da moda que se tornou um exercício ridículo. "Nesta fase, o Met Gala é puramente um fiasco porque a moda está em crise, ou seja, não existe. Alguns culpam o que a Balenciaga de Demna Gvasalia fez alguns anos atrás, ou talvez tenhamos que agradecer ao legado de Kanye West. De qualquer forma, a indústria da moda está se tornando cada vez mais niilista, insípida e estúpida. Está girando na lama, ao contrário do mundo da arte, onde vejo progressão, mudança, experimentação e alegria. Desde a pandemia, vi pelo menos cinco movimentos sólidos na arte. Um grande movimento político dentro da comunidade negra solidificou a arte negra no cânone ocidental da arte. Eu vi a arte asiático-americana entrar no mainstream e começar a ser reconhecida como parte do cânone da arte ocidental. A figuração entrou em peso. A abstração retrocedeu e se solidificou novamente. Também testemunhei o neo-surrealismo voltar à arte contemporânea. O que a indústria da moda fez desde então? Além de ficar obcecada com a noção do apocalipse ou chafurdar na nostalgia".
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