"Foi uma repreensão humilhante ao governo do PSOE-Podemos, que defendeu políticas de ultradireita durante seus três anos de mandato. Defendendo a guerra da NATO contra a Rússia na Ucrânia, cortou pensões e salários, perseguiu uma política de lucros sobre vidas na pandemia de COVID-19 e aumentou massivamente o orçamento militar e resgates para grandes bancos e corporações. Também atacou ferozmente motoristas de caminhão e metalúrgicos em greve. O resultado foi um colapso .
A característica mais marcante das eleições foi a completa desintegração do voto no Podemos e seus vários aliados regionais e cisões. O Podemos perdeu todos os seus vereadores em Madrid, Valência, Zaragoza, Tenerife, Burgos, Valladolid, Vigo e Corunha. Em Barcelona, a presidente da camara apoiada pelo Podemos, Ada Colau, perdeu o cargo após oito anos.
No nível regional, o Podemos perdeu 10 legisladores regionais na região de Madrid e oito no parlamento valenciano, os dois mais importantes em jogo. O Más Madrid, uma divisão do Podemos com forte presença em Madrid, também entrou em colapso. Perdeu sete vereadores na cidade de Madrid, caindo para 12. Na região de Madrid, embora tenha conquistado quatro legisladores regionais, ganhando com as derrotas do Podemos, sua votação na verdade caiu cerca de 100.000 votos". (Alexandre Lopez, movimento trotskista)
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