Já dez anos. O tempo passou rápido. Em Novembro, dois meses depois dos atentados terroristas estive em Nova Iorque. Chorei quando vi o descomunal buraco e as ruínas em redor. As imagens das torres a arder, do desconcerto e do pânico pairavam na minha cabeça. No bairro da Tribeca respirava-se um ambiente desolador. Desapareceram algumas lojas de decoração, restaurantes e o
Vinyl Club onde todos os domingos, a partir das 16 horas, os sacerdotes da música François Karvokian, Danny Krivit e Joe Claussell celebravam o
Body & Soul.. As retóricas banais multiplicadas nas revistas, jornais e televisões não me interessam, incomodam-me até à náusea. Volto todos anos à minha cidade de eleição e verifico que tudo se foi recompondo. Até vivem mais pessoas na zona do que antes do 11 de Setembro.
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