Andam todos entretidos com a Grécia, a Merkel, o Shultz, o Jardim, o Coelho, o Relvas, o Segura-te se não cais...e etc. E a Islândia? Já sabemos. Está gelada e tem um monstro esquisito, mas vai bem e recomenda-se. Graças ao apoio do FMI e às cabecinhas das pessoas que são muito diferentes dos gregos, a economia cresceu 2,1% em 2011. Voltou a gerar emprego e a dívida pública diminuiu significativamente, embora alguns analistas afirmem que o país continua a mostrar sintomas de desequilíbrio. Puniu judicialmente quem tinha provocado o descalabro e o desmando financeiro. Só que o povo tem miolos e realizou um enorme esforço para sair do poço. Cumpriu passo a passo o programa do Fundo Monetário Internacional que foi duríssimo e afectou todas as classes sociais e sectores da economia. Aceitou a quebra nos salários e a subida dos impostos na ordem dos 18%. Mas aliviou a carga fiscal das empresas para criar emprego e aliciar o investimento estrangeiro. Agora, já conseguiu pagar parte da dívida ao Reino Unido e à Holanda. Depois de deixar cair os bancos, voltou a injectar lá dinheiro e prepara-se para as reprivatizações.
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