quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A vida suspensa



Estou farta do ruído dos opinadores deste desgraçado país que se reproduzem como cogumelos. Sinto aquela particular incomodidade de quem vive suspenso no ar, enquanto as coisas fluem sem concerto e para nenhum lugar. Irremediavelmente condenada a ver as relações humanas feitas em frangalhos. Apetecia-me zarpar daqui.

1 comentário:

Luís Serpa disse...

Zarpar, cara Lourdes, resolve uma parte; mas não as partes todas.

Partilho inteiramente o seu sentimento, apesar de estar longe. Infelizmente não podemos tirar o país de nós como quem tira um casaco e o dá aos pobres.