sábado, 4 de fevereiro de 2017

Combate electrónico

Um sofisticado uso da Internet pelo Estado Islâmico. Entre 2013 e 2015, o grupo estabeleceu uma presença mais de 19 países e conseguiu recrutar 30 mil lutadores fora dos seus territórios no Iraque e na Síria através do poder das redes sociais. Na Arábia Saudita, um estudo realizado pela Campanha Sakina, um programa não-governamental, encontrou uma média de 90 tweets por minuto (129.600 por dia) que estavam sendo enviados para os usuários sauditas apelando à violência e a juntarem-se a grupos extremistas de ataque ou verbalmente. Membros do Conselho de Cooperação do Golfo manifestaram recentemente interesse em construir o seu próprio exército electrónico. Dizem que a luta contra extremistas, como o ISIS, precisa de passar do campo de batalha para o mundo virtual, onde muitos militantes encontraram um lugar protegido nos últimos anos para recrutar jovens lutadores e espalhar a sua propaganda. O exército cibernético do ISIS conseguiu cortar a conta do Twitter do Comando Central dos Estados Unidos em Junho de 2015. "A segurança é responsabilidade de todos. O que estou propondo é uma estrutura para estabelecer um sistema onde as sociedades, especialmente no Golfo, possam participar activamente na luta contra grupos de terroristas on-line",disse Abdulrazaq Al-Morjan que é especialista em dados digitais. Cerca de 52 por cento dos jovens árabes compartilham histórias com os seus amigos no Facebook. enquanto apenas 17 por cento entre os 18-24 anos usam jornais como fonte de notícias.

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