Não me parece que 2015 seja um ano recheado de boas coisas. Antes pelo contrário, vejo muitas nuvens negras no horizonte. Agravamento das crises económicas, subida dos populismos, rejeição dos emigrantes sobretudo de origem islâmica. A Alemanha nas últimas semanas assistiu a várias manifestações de cidadãos em Pegida que denunciaram a islamização do país e que exigem uma maior restrição do direito de asilo, pedindo a expulsão imediata dos candidatos rejeitados. Os manifestantes são das classes baixas e médias. Uma pesquisa, publicada pelo jornal
Die Zeit no início de Dezembro, revela que 49% dos alemães sentem simpatia por este movimento de protesto, mas só 34% disseram apoiá-lo sem reservas. Na Suécia, o partido DS aliado com a direita exige uma redução de 85% da imigração, a fim de investir o dinheiro economizado por esta medida nas áreas do emprego, da saúde e dos benefícios sociais. Jimmie
Akesson, líder dos Democratas da Suécia considera o Islão como "o nazismo e o comunismo do nosso tempo". Segundo uma sondagem do
German Marshall Fund, dois terços dos suecos (65%) acreditam que os imigrantes não se encaixam na sua sociedade principalmente os vindos do sul.