Ukrania is Not a Brothel foi considerado um dos melhores filmes no circuito dos documentários no ano passado. Candidato ao prémio no
London Film Festival, revela o autoritarismo do regime que o povo fez cair com os seus protestos. A cineasta australiana
Kitty Green seguiu as mulheres durante 14 meses, assistiu à sua luta e também a alguns problemas no interior do próprio movimento. Uma luta que representa um país cinzento e desprovido de esperança para os jovens. Há uma cena no filme onde uma activista do
Femen conta o seu sequestro por agentes do KGB que a levaram de olhos vendados para a floresta e lhe apontaram uma arma à cabeça. Contrariando os que criticam as belas activistas se apresentarem em topless, a realizadora afirmou que "não eram imagens sexies, transmitem insubmissão e hostilidade no olhar". Relata ainda como no Euro 2012 foram reprimidas, espiadas no Facebook, "à boa maneira soviética". Foram sequestradas e deportadas para
Belarus, "uma das ditaduras da Europa".
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