Olha Jorge já foste. Só soube hoje de manhã. Eras um gajo de Mortágua, o que não significa nada ou pode querer dizer alguma coisa. Trabalhámos juntos no
Diário de Lisboa e frequentámos as mesmas tertúlias sempre com o
Victor Tavares como pólo aglutinador. Estou aqui a reler o teu livro
Blues para uma puta velha. "Bebi só a bica e fumei um cigarro, porque hoje não havia nenhuma mesa de jeito disponível e o plasma preparava-se para me picar os miolos com os chamados temas da actualidade". Uma escrita tão coloquial, tão despretensiosa. Recordo o nosso último encontro combinado.
Café Orpheu, no Príncipe Real. Já lá vão dois anos.
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