Lars Seir Christensen, o CEO do
Saxo Bank dinamarquês, mostra-se surpreendido com a resistência do Euro que qualifica de "moeda de destruição maciça" causadora de gigantescos danos económicos e humanos. "Odeio este activo financeiro que criou inúmeras vítimas. Levou à falência vários países, destruiu a maior parte de uma geração de jovens na Europa do Sul e conduziu a Europa na direcção de um estado super-totalitário. Quando desaparecer vai deixar uma lembrança triste e assustadora de uma experiência irresponsável e perigosa. Seria melhor que a sua morte fosse breve, antes que seja impossível remediar o erro". Mas admite que a calamitosa situação não se resolva tão cedo, devido ao enorme capital político que foi investido. "A burocracia europeia e, especialmente, a elite política que se alimentam da UE farão tudo para evitar a queda do Euro", sublinha. Por outro lado lamenta que o
Bundesbank, o único guardião do dinheiro saudável, tenha desistido da sua resistência à flexibilização quantitativa.
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