sábado, 10 de maio de 2014

Michael Phelan

Até 25 de Maio a Horton Gallery de Nova Iorque apresenta My My, Hey Hey do artista americano conceptual Michael Phelan (1968) que tem um trabalho onde se detectam influências de Walter de Maria. Quanto ao título da exposição remete para o álbum Rust Never Sleeps de Neil Young. Conhecia-o em 2003 quando ainda era um artista emergente, acabado de sair da Rodhe Island of Design. Nessa altura expunha na Andrew Crepps Gallery e tinha um estúdio num edifício de dez andares em Chelsea que só alojava galerias e artistas. Eu e o fotógrafo António Moutinho estabelecemos uma excelente relação com o jovem Michael que nos levou a conhecer a ainda incipiente rota das artes em Williamsburg. Almoçámos num restaurante, cucina de la mamma, dirigido por um casal de artistas italianos. Ligado à música, fundou uma banda de jazz e lembro-me que era um grande admirador dos Devo. Foi bom voltar a encontrá-lo. Agora que vive entre Nova Iorque e Marfa, no Texas.

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