Há dias no noticiário da noite
José Rodrigues dos Santos, sem respeitar a cartilha do politicamente correcto, qualificou os radicais do
eiis de fascistas islâmicos. Chapeau! Não pertence ao grupo dos idiotas úteis instalados nos órgãos de informação. Que relação existe entre a Al Qaeda, Hamas, Hezbollah, Boko Haram, Taliban ou o denominado Estado Islâmico do Iraque e da Síria? Todos têm diferentes interpretações do Alcorão, todos são parte de culturas diferentes desde a Nigéria até o Afeganistão. Mas há uma característica que os une: o ódio ao corpo feminino. O estatuto das mulheres está no centro da batalha entre jihadistas e modernidade. Há uma figura do jornalismo internacional que considero desprezível. Trata-se de
Robert Fisk, o correspondente do jornal britânico instalado em Beirute. Disse, com uma arrogância nazi, que rejeita a "ideia de neutralidade". Os fotógrafos detestam trabalhar com ele, devido à sua distorção da realidade. Sem ética, já não digo jornalista, ao nível humano. Mereceu os elogios de
Osama Bin Laden e também de
David Irving, um escritor da direita radical, que negou o Holocausto. Nada de eufemismos. Este senhor defende os terroristas islâmicos. Tal como
John le Carré aprovou a fatwa dos sinistros ayatollahs iranianos contra
Salman Rusdhie. Afirmou que o escritor mereceu ser condenado à morte. Entrevistei
Antonio Muñoz Molina em Nova Iorque que classificou a atitude do ex-diplomata de "notável baixeza, sucumbindo a essa simpatia que tem uma certa esquerda pelas tiranias que se declaram anti-ocidentais". Os escritores britânicos Martin Amis, Christopher Hitchens, James Fenton e Ian McEvan travaram uma dura polémica John Le Carré. Os americanos Susan Sontag, Paul Auster, De Lillo, Bill Buford e muitos outros também o apoiaram.
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