Estética do terror

Os jovens extremistas islâmicos mantêm um grupo de comunicação que conta com uma página na Internet, uma revista em inglês e perfis em redes sociais. Recentemente, um dos terroristas do EI foi reconhecido numa foto colocada no Twitter. Trata-se do egípcio Islam Yaken que é conhecido como o jihadista hipster. Estudou no liceu francês de um rico subúrbio do Cairo e cursou a faculdade de direito. Aparece na imagem exibindo uma cimitarra. O seu visual cosmopolita contrasta com o estereótipo do terrorista, tornando-se um símbolo de sedução entre os jovens muçulmanos. Yaken, que até já mostrou cabeças humanas ensanguentadas numa cesta, dedicar-se a glorificar no Twitter o califado de Abu Bakr Al-Baghdadi, o monstro internacionalmente procurado que lidera o Estado Islâmico. O jornal britânico Daily Telegraph também relatou nesta semana a história de uma mulher de Lewisham, no sudeste de Londres, que celebrou a decapitação do jornalista americano e expressou a sua vontade de comandar uma execução semelhante. Khadijah Dare, 22 anos de idade, mudou-se para a Síria em 2012 com o marido Abu Bakr, um sueco de origem turca que é membro do EI. Ainda recentemente ela publicou nas redes sociais uma chocante foto do seu filho com um AK47.