No rescaldo do
Charlie Hebdo convém não esquecer que o saudita
Raif Badawi foi condenado a mil chicotadas, dez anos de prisão e o pagamento de uma multa de 175.000 libras por defender a liberdade de expressão. Coisa que os clérigos do país não gostam. Na sexta-feira, as 50 chicotadas que estavam agendadas foram adiadas porque o médico garantiu que ele ainda não se tinha restabelecido da "dose" recebida na semana passada. Agora 18 Prémios Nobel (entre os quais se distingue o escritor
JM Coetzee) pediram numa carta publicada no jornal britânico
The Independent que os académicos de topo da Arábia Saudita se pronunciam sobre o desumano tratamento dado ao blogger.
Kate Allen, directora dos direitos humanos da Amnistia Internacional, disse que a liberdade de expressão deve ser defendida e celebrada em Riade como em qualquer outra parte do mundo. Pressionadas pelo clamor mundial, as autoridades sauditas vão cancelar os restantes 950 chicotadas e libertar
Badawi.
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