Este ano, a gala anual do
PEN American Center marcada para Maio
já originou polémica. Segundo relatou a
Associated Press, os escritores Teju Cole, Rachel Kushner, Taiye Selasi, Peter Carey, Michael Ondaatje, e Francine Prose, que iriam ser hospedeiros do evento, desistiram de desempenhar esse papel por não concordarem com o plano da organização que se propõe atribuir um prémio ao
Charlie Hebdo. Os seis escritores criticaram a revista satírica francesa, argumentando que a paródia da religião é uma "bofetada na cara da comunidade muçulmana estabelecida em França". Grande parte da elite literária manifestou o seu apoio ao
Charlie Hebdo, mas houve outros que não gostaram da "glorificação mainstream da publicação". A escritora americana
Deborah Eisenberg escreveu uma carta ao director do do PEN onde sublinha. "A liberdade de expressão é uma designação muito ampla. Qualquer coisa pode ser expressa e só porque é expressa não garante que tenha força ou significado".
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