Desde a década de 1930 que os super-heróis se tornaram conhecidos por lutarem contra o crime. Eram geralmente vistos como faróis da esperança nas sociedades onde viviam. Lutavam para salvar a o mundo e defender a justiça, colocando a segurança de outras pessoas acima da sua. Apesar de serem personagens de ficção, oferecem uma lente significativa de análise para a compreensão da sociedade contemporânea. "Os super-heróis são tradicionalmente descritos como masculino: Batman, Superman, Homem de Ferro, Capitão América e etc. A presença dominante dos homens na mitologia dos super-heróis reflecte a maneira como a sociedade ocidental idealiza os homens. Enquanto eles são sujeitos autónomos, fortes e poderosos, as mulheres são percebidas na sociedade como submissas, objectos sexuais e bonitos", escreveu a antropóloga
Charissa Decchéne. Mas neste artigo também refere a forte demanda por narrativas com foco no sexo feminino e personagens principais na televisão. Refere
Jessica Jones, heroína da
Netfflix ou a
Supergirl da CBS. As mulheres do filme
Mad Max: Fury Road também são retratadas como heroínas fortes e independentes. Houve até quem qualificasse a obra de
George Miller de feminista. Nem tanto.
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