Segundo a
Bloomberg vários mercenários russos foram mortos na Síria por forças de coligação lideradas pelos EUA. De acordo com fontes não identificadas "mais de 200 mercenários, principalmente russos que lutam em nome do líder sírio,
Bashar al-Assad, morreram num ataque fracassado numa base e refinaria de petróleo, na região de Deir Ezzor. "Em termos de contagem total dos corpos, um porta-voz dos EUA colocou o número de mortos em cerca de 100, com 200 a 300 feridos". A operação russa não foi oficialmente mandatada e o assalto "pode ter sido uma operação desonesta, ressaltando a complexidade de um conflito que começou como uma repressão doméstica, transformando-se numa guerra de procuração envolvendo extremistas islâmicos, curdos apátridas e poderes regionais do Irão, Turquia e agora Israel". As forças armadas russas não só não exigiram uma explicação dos EUA para as mortes, como disseram que não têm nada a ver com o ataque e os militares dos EUA aceitaram o pedido. O secretário de defesa,
Jim Mattis, qualificou aquilo de "desconcerto", mas não forneceu mais detalhes. O governo de Damasco chamou a ação dos EUA de "agressão bárbara" e um "crime de guerra". As notícias são preocupantes para Putin, já que o número de mortos do incidente, parece ser cinco vezes maior do que as perdas oficiais da Rússia desde que entrou na guerra em 2015. Um comandante mercenário, disse por telefone sob condição de anonimato que dezenas dos seus feridos ainda estão sendo tratados em hospitais militares em São Petersburgo e Moscovo. Muitos dos russos mortos ou feridos foram veteranos do conflito da Ucrânia, de acordo com
Alexander Ionov, chefe de uma organização financiada pelo Kremlin que promove vínculos com separatistas que lutaram junto às forças pró-Assad na Síria. Não está claro quem pagou a esses soldados, se foi a Rússia diretamente, os seus aliados na guerra, a Síria, o Irão, ou um terceiro.
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