"Se é verdade que a Rússia testou seus novos mísseis nucleares, alguns lançamentos radioativos poderiam ocorrer", diz o especialista norueguês em segurança nuclear Thomas Nilsen no jornal The Independent. A propósito de Vladimir Putin no seu discurso anual sobre o estado da nação ter apresentado dois novos sistemas de fornecimento de energia nuclear para ogivas. Várias vezes nos últimos dois anos, minúsculos pequenos vestígios de iodo radioativo-131 foram medidos na Europa, especialmente nos países escandinavos. As agências nacionais de radiação não conseguiram direcionar a fonte de lançamento, especulando em tudo, desde vazamentos numa instalação de produção de isótopos médicos até vazamentos de reatores nucleares operacionais. Na Noruega e na Finlândia, os isótopos radioativos foram descobertos em estações de monitoramento em Janeiro e Março do ano passado, bem como em Janeiro e Fevereiro deste ano. A primeira nuvem de radioatividade no ano passado foi detectada pela primeira vez na estação de filtro de ar Svanhovd na fronteira da Noruega com a Rússia no norte, mas espalhou-se pela Europa atingindo o sul da França e Espanha durante as duas semanas seguintes. As autoridades sublinham que os níveis eram quase indetectáveis e estão longe de apresentar qualquer preocupação para a população. "No discurso em em Moscovo, falando sobre armas nucleares, o presidente enviou uma mensagem clara aos Estados Unidos. A Rússia desenvolveu novos mísseis e um torpedo subaquático que seria imune aos escudos dos mísseis balísticos e outros meios para impedir um ataque nuclear".
Sem comentários:
Enviar um comentário