segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Nomadland

O filme Nomadland, protagonizado por Fances McDormand e e escrito e realizdo por Cholé Zhao "dá um vislumbre da luta dos trabalhadores pobres nos Estados Unidos, mas se ajoelha diante do poder corporativo em vez de expô-lo. É um ótipmo filme, mas no final das contas uma "oportunidade perdida", afirma o critico de cinema e escritor Michael McCaffrey. O filme, candidato ao Óscar, é sobre a dura vida da classe trabalhadora. Narra a história de Fern, uma mulher mais velha que vive numa van e sobrevive como trabalhadora sazonal em vários locais da América.

Nomadland  "fala do capitalismo americano, impermanência e tristeza, mas acaba por beijar o rabo à Amazon".  A história começa com Fern sendo forçada a deixar a sua residência de longa data em Empire, no Nevada, depois da fábrica de gesso da cidade fechar e a área antes movimentada ficar abandonada. Ela toma a estrada para fugir de sua tristeza por perder o emprego e o seu marido, Viaja pelo oeste, em busca de um emprego sazonal. Ela faz amizade com outros viajantes, todos sofrendo em circunstâncias semelhantes.

"A sensação de isolamento e desespero sentido por Fern é intensificada pelas lindas fotos panorâmicas do diretor de fotografia Joshua James Richards da vasta e desolada paisagem do oeste. E, como aquelas paisagens desoladas, as linhas profundas no rosto gloriosamente cinematográfico de McDormand contam a história de anos de dificuldades e sofrimentos que levaram Fern e sua espécie à beira da extinção. P or falar em extinção, o filme se refere repetidamente aos dinossauros, e o subtexto é claro: o meteoro da globalização, financeirização e anti-sindicalismo atingiu, e Fern e a classe trabalhadora na América são dinossauros destinados a caminhar sem rumo pela terra escura procurando por restos até cairem mortos de exausão"

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