segunda-feira, 18 de abril de 2022

Censura


 O Conselho Editorial do Washington Post publicou um editorial alegando que as contas da media chinesa estão "ecoando a propaganda russa" sobre a guerra na Ucrânia e, por sua vez, deveriam ser banidas das plataformas de media social ocidentais. A ligação ocorre no meio a uma crescente repressão aos meios de comunicação russos e comentadores proeminentes que questionam a narrativa ocidental sobre Moscovo. Só nos últimos dias, o Twitter baniu várias contas de alto perfil, incluindo o ex-inspetor de armas da ONU e especialista militar Scott Ritter, um podcast popular conhecido como "russos com atitude" e o veterano jornalista brasileiro Pepe Escobar. Mas para o Conselho Editorial do Washington Post, isso não é suficiente, e quer que esse novo regime de censura se aplique também à China.

O Washington Post sempre foi um jornal profundamente fanático e zeloso quando se trata da China. Ele emprega alguns dos falcões pró-guerra mais desequilibrados da mídia americana, como o teórico da conspiração de vazamento de laboratório, Josh Rogin. No entanto, para um jornal que se orgulha do slogan "A Democracia Morre na Escuridão" agora pedir censura explícita daqueles com quem discorda é irônico e perturbador. O que aconteceu com o conceito tão profundamente defendido por aqueles nos EUA - liberdade de expressão? E por que não se aplica neste caso? A demanda fala muito sobre como o Ocidente percebe suas próprias narrativas e acredita que ninguém que as questione tem credibilidade..."(James Smith -Global Times

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