"A financeirização de tudo significa a mercantilização total da própria Vida. Em seu último livro, No Cosas- Quiebras del Mundo de Hoy (em espanhol, ainda sem tradução para o inglês), o principal filósofo contemporâneo alemão (Byung-Chul Han, que é sul coreano), analisa como o capitalismo da informação, diferentemente do capitalismo industrial , converte também o imaterial em mercadoria: “A própria vida adquire a forma de mercadoria (…) desaparece a diferença entre cultura e comércio. Instituições de cultura são apresentadas como marcas lucrativas.” A consequência mais tóxica é que “a total comercialização e mercantilização da cultura teve o efeito de destruir a comunidade (…) Comunidade como mercadoria é o fim da comunidade”.
De acordo com Byung-Chul Han, uma das mais inovadoras vozes filosóficas surgidas na Alemanha, o Ocidente está a tornar-se uma sociedade do cansaço. O filósofo tece duras criticas ao neo-liberalismo. A sociedade disciplinar foi substituída pela sociedade do desempenho. A ideia de mundo polarizado, o discurso da positividade, consolidou-se em 2001.É o oposto da discurso da sociedade disciplinar de Foucault que produz loucos e delinquentes e a do desempenho produz depressivos e fracassados. Os defensores do desempenho, da ideia do sujeito substituído pelo projeto sabem um pouco de tudo mas não de forma aprofundada. A violência da nossa sociedade é neural. Os trabalhadores incorporaram a produtividade. A ideia de sujeito substituído pelo projeto. Do trabalhador por empreendedor. Internet faz com que sejam cidadãos passivos. Ensaista do mundo contemporanea. Os likes nas redes sociais. Os donos das redes, a estratégias pensadas. voce é o produto.
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