De mal a pior

O euro caiu para 1,25 face ao dólar. Há cada vez mais incertezas sobre o futuro da Grécia. Os mercados andam obcecados pela zona euro. Há uma enorme preocupação com as fragilidades da banca espanhola que não auguram nada de bom. Paul Krugan numa entrevista que deu há uns dias à Der Spiegel considerou a saída da Grécia do euro inevitável. "Todas as soluções que estão a ser discutidas não servem para remediar desastres. As verdadeiras soluções só podem ser tomadas em Berlim", acrescentou. Acusa de "irresponsabilidade" os governos de Atenas. Recomendou ainda aos países que "não se envolvam na dinâmica keinesiana dos grandes investimentos públicos porque não podiam financiá-los. Os G8 admitiram que o crescimento e o emprego são prioritários mas não se comprometem. Na última cimeira europeia não se resolveu. Hollande? Paroles, paroles, paroles...E ainda mais esta. A durona agência Moody`s baixou a notação a quatro bancos escandinavos (noruegueses e suecos) e também a instituições financeiras belgas, invocando a sua dependência dos mercados em matéria de financiamento.