Tanto me faz. Dizia um articulista do
The New Yorker, a propósito do debate, que "o amaneirado aparachic"
Hollande não foi nada explícito sobre os seus planos para a economia francesa. Quanto ao "temperamental
Sarkozy, sem dúvida melhor orador" tentou diluir as pontes que o separam do representante dos socialistas. A revista americana, citando o jornal
The Economist, chamou ainda a atenção para a "sarkofobia" dos jornais franceses. Estou curiosa sobre o voto dos eleitores. Calmamente aguardo as 19 horas de amanhã. "Je suis trés en colére", eis uma dramática frase de
Segoléne Royal no duelo televisivo de 2007. Perdeu, apesar das sondagens daram a sua vitória como favas contadas. As pessoas têm a memória curta. Só para esclarecer: entre a postura ridícula de Sarko e a mediocridade de Hollande, o diabo que escolha. Há quem espere futuros luminosos com a possível vitória do substituto de Strauss-Kahn e as possíveis mudanças na Holanda, esquecendo que aqui pode ganhar a extrema direita.
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