quarta-feira, 8 de março de 2017

Ainda Armory

Desde que assumiu a direcção do The Armory Show em 2015, o crítico de arte Ben Genocchio tentou revitalizar a maior feira anual de arte contemporânea de Nova Iorque que se realiza na Hell's Kitchen, em Manhattan. Com 210 galerias de 30 países e uma agenda política, este ano destacou-se mais sem que isso se traduzisse melhor arte. O politicamente correcto, em força. Apostou em novas plataformas de talentos emergentes e trouxe obras de artistas desconhecidos da África do Sul e de Cuba."É importante mostrar trabalhos actuais e políticos", afirmou Elisabeth Sann, directora da Galeria Jack Shainman, que exibiu All Boys de Carrie Mae Weems, uma cópia de pigmento com uma imagem da prisão do condado de Waller, no Texas. Também mostrou um desenho a lápis sobre papel de Robert Davis, o filho da activista Angela Davis. O galerista e curador Jeffrey Deitch apresentou só trabalhos de mulheres. Exibiu pinturas de mulheres contemporâneas como Weaver, Aliza Nisenbaum e Chloe Wise, ao lado dos trabalho de mestres modernistas como Frances Strain. Na feira, a fotografia dominou. Desde o retrato de Deana Lawson na Galeria Rhona Hoffman às fotos de manequins captadas em iPhone de Ntozabantu.

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