quarta-feira, 8 de março de 2017

Paglia, amazona

Presto a minha homenagem. Hoje-dia 8. A Camille Paglia, a uma das mulheres inteligentes do mundo. Não é formatada. Nada de maria vai com as outras. Provocadora, pertinente, acutilante. Diz o que pensa e o que pensa faz sentido. Há quem a considere a mais famosa feminista anti-feminista da história americana. Aprova futebol, Bernie Sanders, Katharine Hepburn, Rihanna, Real Housewives. Despreza Michel Foucault, Doris Day, Lena Dunham, Elena Ferrante. Entre os exilados da sua estima destacam-se Bill Clinton e Madonna. Já foram. Continua a acreditar nos anos 60 e no rock and roll. Twitter, Facebook e Kardarhians não lhe interessam. Sentiu prazer de ver Trump, que considera grosseiro mas intuitivo, agitar o GOP. E também gostou quando o actual presidente dos Estados twittou sobre a "superestimada" Meryl Streep, uma figura que Paglia anda a criticar há mais de 30 anos. A professora de arte lançou este mês um novo livro com o título de Free Women, Frew Men. São escritos abordando sexo, género e feminismo.

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