sábado, 11 de março de 2017

Sarah Morris


Até 8 de Abril a Petzel Gallery de Nova Iorque apresenta uma exposição com o título de Finite and Infinite Games que integra novas pinturas e desenhos da americana Sarah Morris (49 anos), baseadas no Médio Oriente. Esta artista tem uma linguagem abstracta complexa que não me diz rigorosamente nada. O título da exposição faz referência ao livro de James P. Carse sobre as implicações sociais e políticas do jogo na vida quotidiana. Mas podiam traduzir outra coisa qualquer, o que se quiser: indústria petrolífera, sistema bancário global, conspirações, indústria cinematográfica e etc. Desde que o discurso envolva Lacan ou Deleuze. Ingredientes indispensáveis. As suas pinturas supostamente exploram o diálogo entre cultura, arquitectura e poder. Ela também estreará um novo filme rodado nos subúrbios do deserto de Abu Dhabi onde existe uma obra de Norman Foster. Esta artista, que foi assistente de Jeff Koons, é amiga do francês Philippe Parreno que qualificou as pinturas de "automáticas". Também fez um filme com a voz do escritor e cineasta Alexandre Klugle da Escola de Frankfurt. Voz que se ouve num edifício vazio, projectado pela dupla Herzog & de Meuron.

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