Até 8 de Abril a
Petzel Gallery de Nova Iorque apresenta uma exposição com o título de
Finite and Infinite Games que integra novas pinturas e desenhos da americana
Sarah Morris (49 anos), baseadas no Médio Oriente. Esta artista tem uma linguagem abstracta complexa que não me diz rigorosamente nada. O título da exposição faz referência ao livro de
James P. Carse sobre as implicações sociais e políticas do jogo na vida quotidiana. Mas podiam traduzir outra coisa qualquer, o que se quiser: indústria petrolífera, sistema bancário global, conspirações, indústria cinematográfica e etc. Desde que o discurso envolva Lacan ou Deleuze. Ingredientes indispensáveis. As suas pinturas supostamente exploram o diálogo entre cultura, arquitectura e poder. Ela também estreará um novo filme rodado nos subúrbios do deserto de
Abu Dhabi onde existe uma obra de
Norman Foster. Esta artista, que foi assistente de
Jeff Koons, é amiga do francês
Philippe Parreno que qualificou as pinturas de "automáticas". Também fez um filme com a voz do escritor e cineasta
Alexandre Klugle da Escola de Frankfurt. Voz que se ouve num edifício vazio, projectado pela dupla
Herzog & de Meuron.
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