Conhecia o Zé Luís desde os anos 60, quando éramos militantes do sector estudandil do Partido Comunista. Na noite em que ele foi baleado junto à pastelaria Smarta eu fazia parte do grupo que andava a distribuir panfletos para a mobilização do 1º de Maio. Foi vítima de algumas "sacanices" que não vale a pena aqui recordar. A nossa relação esfriou um pouco quando ele se deixou doutrinar pelo Francisco Martins na cadeia de Peniche. Voltou de lá maoista ferrenho. Mais tarde envolveu-se na chamada "linha negra" do MRPP de que fazia parte também o Freire Antunes. Depois da sua expulsão encontrei-o nas Noites Longas onde tivemos uma conversa interessante. Estava mais sereno. Era, sem dúvida, um tipo intransigente e com princípios de que não abdicava.
adios amigos
Há 9 anos
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