O jornalista americano Donald Morrisson publicou em 2008 o livro "The Death of French Culture" onde critica a política cultural francesa claramente chauvinista, o que só a tem conduzido ao declínio. "O francês deixou de ser uma língua global e Paris já não é um lugar de referência para o mercado da arte. Actualmente tudo se move em centros como Nova Iorque, Londres e Pequim", afirma. O Estado suporta 11.000 funcionários, nomeia directores de teatros, de orquestras e do audiovisual. Favorece uma cultura egocentrista, paga pelos contribuintes, que interessa a muito pouca gente. "Uma cultura elitista, não exportável e dependente gota a gota dos subsídios. Sem uma audiência ao nível planetário", sublinha Morrison. Fazendo fé nas declarações da Ministra da Cultura, que garantiu ser alérgica às parcerias com privados em matéria de cultura, acha que o retorno dos socialista ainda vai agravar mais o quadro. "Numa Europa mergulhada numa crise sem precedentes, o governo francês deveria multiplicar as parcerias e encorajar o mecenato para salvar a cultura", acrescenta.
adios amigos
Há 9 anos
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