A pedra angular do
budget de combate, criado por
François Hollande, que é a controversa taxa de 75% aplicada aos ricos com que o governo contava arrecadar 530 milhões de euros em 2013, está a causar graves problemas. Alguns milionários já transferiram o seu centro de negócios para a Bélgica e a tipologia deste previsível fenómeno também mudou. Não são só os ricos inactivos que deixam a a pátria. Centenas de administradores e empreendedores jovens também decidiram partir para evitar que as mais-valias sobre as acções sejam taxadas. Os destinos favoritos são Nova Iorque, Genéve, Londres, Israel e Singapura. No mercado imobiliário de luxo nota-se um certo movimento com as ofertas de mansões na ordem dos 500 a dois milhões de euros. É a debandada dos que querem escapar aos impostos. Numa economia global já não há exilados. Sobre a França tecem-se ameaças sombrias. A agitação social nas ruas aumenta, o crescimento encontra-se em ponto morto e poderá tornar-se negativo no próximo ano. O economista
Nouriel Roubini já avisou sobre o que vem aí e pergunta se a França pretende "ser um país central ou periférico".
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