Porque detesto unanimidades ou carneiradas sejam de carácter político ou cultural, identifico-me imenso com
Camille Paglia que já foi considerada uma das 100 figuras intelectuais mais influentes a nível mundial. Continua a ser uma mulher controversa que vai sempre contra as correntes. É uma feminista que se opõe ao feminismo instituído, uma lésbica que não gosta de lésbicas. É uma historiadora de arte que critica a superficialidade fraudulenta da arte contemporânea. Nos anos 60, quando estudava em Nova Iorque, ficou fascinada com a atitude irreverente de
Andy Warhol que
era um voyeur abertamente ostracizado por gays elitistas como
Jasper Johns e
Rauschenberg. "Rodeado de machos prostitutos, drogados, drag queens, decadentes e andróginos trouxe a dissidência sexual para os elitistas museus de Manhattan e de Filadélfia", afirma numa entrevista publicada do
Huffington Post. Na introdução de
Glittering Images, o seu último livro, ele diz que a vanguarda acabou. Foi morta precisamente por Warhol.
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